segunda-feira, 19 de julho de 2010

Love.

O amor vence tudo”. Certa vez li essa frase em algum lugar. “O amor vence tudo”. Será mesmo? Será o suposto amor tão forte que acabaria com qualquer sentimento, emoção? Medo, raiva, ódio, insegurança... E como saberemos que é amor? Cansei de ser iludida com velhos livros de histórias infantis, sugerindo que o amor é aquelas banais e clichês borboletas no estômago. É o príncipe montado em seu cavalo branco, com todas suas perfeições. Não. Eu acho que o amor é bem mais que isso. O amor não tem face. Não tem cavalo. Não tem que ter perfeição. Não existem borboletas, não no começo... O mais perto disso é no fim do amor. Cria-se um gigantesco buraco negro no seu estômago, que suga toda sua felicidade. Esperança. Mas, o amor em si, é como caminhar em uma ponte de olhos fechados. Ou você supera o medo de seguir até o final, ou então você vai ficar parada. Sozinha. No começo da ponte.

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