"Uma noite estrelada vale a dor do mundo." Suspiro ao ler essa frase da Adélia Prado. De certa forma, ela está correta. Olho pela estreita janela do meu quarto e observo os pequenos corpos celestes pintarem o céu com seu brilho. A imensidão negra do céu noturno me engole, absorvendo todos meus medos e anseios. E essa dor, aqui dentro, vai sumindo aos poucos ao abrir minhas pálpebras e ouvir um som parecido com milhares de guizos. Oh sim, as estrelas sorriem para mim. E por um milésimo de segundo, sinto-me novamente feliz. Certamente Adélia Prado estava correta.
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