Eu implorava em minhas preces imaculadas. "Agarre tua ovelha desgarrada em teus braços santos e me ajude. Explique-me como posso respirar novamente sem sentir meus pulmões comprimidos pelo pecado."
E falando em pecado, ele se projeta sempre à minha frente, com forma e olhos que irradiavam promiscuidade e desonra.
Como poderia apenas um olhar corromper a carne? Carne Tua, meu Deus. Tudo na vida tem uma volta. Tudo um dia tem fim. Peço-te que cure e faça sumir meus sigmas, tanto da pele quanto da alma. E em cada conta que passava pelos meus dedos pérfidos eu repetia para comigo mesmo:
"Vinde até mim, Senhor, pois agora, mais do que nunca, eu preciso de ti."